A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) anunciou, na última sexta-feira (29), que o limite de reajuste para medicamentos neste ano é de 4,5%.
O reajuste não significa um aumento imediato nos preços dos medicamentos. É, de fato, um teto para possíveis ajustes, esclareceu o MS.
A medida visa a manutenção do equilíbrio entre os custos de produção e o acesso aos medicamentos pela população.
Para determinar o índice de 4,5%, a CMED considerou diversos fatores, incluindo a inflação dos últimos 12 meses, conforme o IPCA, e a produtividade das indústrias farmacêuticas.
Também levou em conta custos relevantes que não são abarcados pela inflação, como variações cambiais e tarifas de energia elétrica.
Outro aspecto importante na formulação deste teto é a concorrência de mercado.
A metodologia de cálculo, que leva todos esses fatores em consideração, vem sendo aplicada desde 2005, visando assegurar um reajuste justo e equilibrado, conforme as diretrizes do MS e da CMED.