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    Justiça Itinerante beneficia comunidades quilombolas em Passo de Camaragibe (AL )

    O Poder Judiciário de Alagoas levou ação da Justiça Itinerante para a comunidade quilombola de Bom Despacho, em Passo de Camaragibe, na última sexta (27/10). A população pôde resolver demandas cíveis de baixa complexidade, como divórcio consensual, pensão alimentícia, retificação de registro, entre outras.

    Os moradores de Bom Despacho e das comunidades quilombolas de Perpétua e Agrivila também aproveitaram para emitir documentos e esclarecer dúvidas com a Defensoria Pública.

    A caseira Janekele Silva soube da ação em um grupo no WhatsApp. Ela aproveitou para tirar a segunda via do RG. Os filhos dela, a pequena Karine, de cinco anos, e Jonathan Danilo, de 11, tiraram a primeira via do documento.

    “Foi muito bom terem vindo pra cá. Eu ia precisar agendar e ir pra Maceió, São Miguel dos Milagres ou Matriz de Camaragibe. Foi maravilhoso”, disse.

    O trabalhador rural Severino da Silva foi à Escola Municipal Nossa Senhora das Candeias, local da ação, solicitar a segunda via do registro de nascimento. “Tava velhinho demais. Prestava mais não”, contou.

    Ainda segundo Severino, ele queria um novo registro já há algum tempo. “Mas não é sempre que a gente pode sair do trabalho e pagar 40, 50 reais no transporte. Foi bom demais virem pra cá. Muita gente precisa”, disse o trabalhador rural, que deixou o local com ofício para solicitar o novo registro no cartório.

    O coordenador da Justiça Itinerante, juiz André Gêda, reforçou a importância de as instituições se aproximarem da sociedade. O magistrado afirmou ainda que mais ações como essa devem ocorrer até o final do ano.

    “Já fizemos, neste ano, em Marechal Deodoro, Capela e São Miguel dos Campos. No dia 14 de novembro, devemos levar os serviços a São Miguel dos Milagres, mais precisamente para o povoado de Porto da Rua”, afirmou o magistrado, ressaltando que a ação deve incluir casamento coletivo e emissão da carteira de trabalho.

    A iniciativa teve apoio do Instituto de Identificação de Alagoas, Receita Federal e Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação de Alagoas (Sindhal).

    Fonte: TJAL

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    Fonte: Portal CNJ

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