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    Programa Quintais Produtivos fortalece autonomia de mulheres do campo

    Os ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) lançaram nesta quarta-feira (20), o Programa Quintais Produtivos das Mulheres Rurais, voltado para a promoção da segurança alimentar e nutricional e da autonomia econômica das mulheres do campo. 

    Com a previsão de criar 90 mil quintais produtivos no país até 2026, a ação consiste em associar os quintais com fomento, assistência técnica, cisternas e comercialização. Localizados próximos a  casas rurais, os quintais produtivos costumam ser manejados pelas mulheres para a produção de alimentos, além da criação de pequenos animais e da conservação da biodiversidade. 

    O programa foi anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agosto, durante a Marcha das Margaridas.

    A coordenadora da Marcha das Margaridas, Mazé Morais disse que o programa mostra o reconhecimento do governo ao trabalho das mulheres do campo da floresta, das águas e das periferias urbanas desenvolvem em seus quintais. “Hoje mais um passo está sendo dado na busca de soluções para uma das grandes questões do Brasil, que é o enfrentamento à fome e a segurança alimentar”, disse. 

    Os ministros Paulo Teixeira e Wellington Dias e a diretora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tereza Campello. assinaram acordo de cooperação técnica que prevê a estruturação dos quintais produtivos como estratégia de promoção da segurança alimentar e nutricional e autonomia econômica das mulheres rurais. As beneficiárias receberão fomento produtivo para aquisição de insumos e equipamentos, além de assistência técnica para comercialização da produção.

    Para Paulo Teixeira, os quintais têm o papel de ajudar no enfrentamento aos três principais desafios do mundo atual, que são a redução das desigualdades sociais, evitar a crise climática e aprofundar a democracia. Eles cumprem o papel de um programa de inclusão social pela via produtiva. São lugares estratégicos para combater a fome e a desigualdade social”, destacou o ministro, lembrando também o papel de fortalecer a luta das mulheres.

    Fonte: Agência Brasil

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