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    Celina Leão exige punição contra policial agressor de mulheres

    A governadora interina do Distrito Federal, Celina Leão, manifestou sua indignação diante das chocantes imagens que capturaram o momento em que o policial civil Rodrigo Rodrigues Dias agrediu a tapas uma mulher e disparou contra uma delegada que interveio para proteger a vítima.

    O incidente ocorreu na manhã de ontem (27) em um bar localizado em Vicente Pires.

    No exercício de seu cargo, Celina Leão telefonou para a delegada Karen Langkammer, expressando solidariedade pelo ocorrido.

    Karen foi ferida no pé pelo disparo do agente, que pertence à mesma corporação da delegada, a Polícia Civil do DF.

    A governadora Celina Leão, em declaração ao Radar DF nesta sexta-feira(28,  dise ter exigido o imediato afastamento das funções do policial Rodrigo Rodrigues Dias, além da abertura de um processo disciplinar.

    Ela enfatizou veementemente: “Não podemos tolerar agressores de mulheres em nossas forças de segurança. Eles não têm lugar como servidores públicos. Essas pessoas não devem portar armas. Solicitei ao Secretário de Segurança, Sandro Avelar, que inicie de imediato o processo disciplinar, o qual pode culminar na expulsão do agente”, ressaltou Celina.

    Reforçando o compromisso do governo do DF, em não minimizar agressões contra mulheres, perpetradas por servidores públicos, Celina Leão destacou a gravidade do incidente:

    “Ao assistir aquelas imagens gravadas em vídeo, é evidente que essas mulheres poderiam ter perdido suas vidas. Foi um ato de Deus que cuidou delas.”

    A governadora enalteceu a coragem da delegada, citando-a como exemplo, afirmando que ela arriscou sua própria vida para proteger a vítima de agressão.

    De forma incisiva, Celina criticou a prática de apenas registrar um boletim de ocorrência em casos como esse:

    “Se não evoluir para um processo, não terá efeito algum. Esse policial já possui cinco BOs registrados, um histórico de violência contra a mulher. Mesmo persistindo em agredir suas vítimas, o máximo que acontece, se condenado, é receber uma pena ínfima. Isso precisa mudar”, enfatizou Celina Leão.

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