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    PCDF desmonta grupo criminoso acusado de furtar aparelhos de ar-condicionado da Secretaria de Educação

    A Polícia Civil do Distrito Federal – PCDF, deflagrou, na manhã desta terça-feira (10), a Operação Antártica. A ação desarticulou uma associação criminosa acusada de cometer o furto de 221 kits de arcondicionado, que estavam em um depósito da Secretaria de Educação do DF, no Guará/DF.

    As investigações, que duraram oito meses, revelaram que a o grupo agia de forma organizada, com divisão de tarefas entre os membros. Três mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão foram cumpridos nas regiões do Guará, Vicente Pires, Itapoã/DF e em Águas Lindas de Goiás/GO, contra nove pessoas, com idades entre 29 e 39 anos, acusados de participação no esquema criminoso.

    Dentre os criminosos que atuavam no esquema de furtos, estão alguns ex detentos que trabalhavam, à época, como auxiliares de serviços gerais no respectivo depósito da Secretaria de Educação.

    Segundo o diretor da Divisão de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DRF I), delegado Paulo Renato Fayão, os envolvidos aproveitaram-se do fácil acesso ao local para furtar os aparelhos de ar-condicionado, compostos por condensadoras e evaporadoras os quais seriam utilizados pela Secretaria de Educação.

    “Em um primeiro momento, as caixas dos eletrodomésticos eram levadas para uma área de mata atrás do depósito, sendo, mais tarde, transportadas, com auxílio de dois criminosos do grupo até um ferro velho próximo do depósito. Ainda segundo apurado, grande parte dos aparelhos subtraídos foram comercializados por três integrantes do grupo. Os valores referentes às vendas eram depositados em conta de terceiros, visandoa dissimular a origem ilícita dos valores posteriormente recebidos.”

    No decorrer das investigações, foram recuperados aproximadamente 50 kits (evaporadora e condensadora) subtraídos do depósito.

    Todos os envolvidos já foram indiciados pela PCDF pelos crimes de associação criminosa, furto e receptação qualificados e lavagem de dinheiro. “O prejuízo causado aos cofres públicos do DF é de pelo menos R$ 390 mil. As investigações prosseguem para identificar outros possíveis compradores dos aparelhos furtados”, destaca Fayão.

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