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    PCDF prende autor de estupro no Núcleo Bandeirante

    A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio do trabalho investigativo da equipe da 11ª DP, em uma ação contundente contra a violência sexual, deflagrou a Operação Predador nessa quarta-feira (3). A operação resultou na prisão de um homem suspeito de estupro. O crime ocorreu em fevereiro deste ano no Núcleo Bandeirante.

    As investigações revelaram um plano meticuloso arquitetado pelo autor do crime. Se passando por empresário em Brasília a negócios, ele conheceu a vítima em seu local de trabalho. No dia 13 de fevereiro de 2024, a convidou para jantar e a buscou em sua residência. Na ocasião, estava acompanhado de uma adolescente que se apresentou como sua funcionária.

    Alegando a necessidade de deixar a adolescente no hotel, o autor convenceu a vítima a acompanhá-lo. No local, a conduziu para seu quarto, onde a agrediu fisicamente, a despiu à força e consumou o ato sexual mediante violência física. A adolescente, simulando ser funcionária do autor, presenciou todo o crime.

    Para aumentar o sofrimento da vítima, o autor registrou o crime em vídeo e passou a assediá-la diariamente, com o intuito de subjuga-la e impedi-la de denunciar o crime. Em 26 de fevereiro de 2024, se aproximou da mãe da vítima e, se apresentando como seu namorado, obteve seu número de celular e enviou o vídeo do estupro.

    Segundo o delegado-chefe da 11ª DP, Bruno Ehndo, a operação policial foi intitulada predador, em alusão ao comportamento do agressor que buscou pela vítima com a intenção de causar danos, intimidar, manipular e explorar, englobando abusos físicos, sexuais e psicológicos. “Diante da gravidade dos fatos, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do autor, que foi cumprida em Uberlândia/MG. O autor pode pegar pena de até 20 anos de reclusão.” A Operação Predador serve como um lembrete de que a PCDF está comprometida com o combate à violência sexual e com a proteção das vítimas. A Polícia Civil reforça a importância da denúncia de crimes sexuais, ressaltando que essa é a única forma de garantir justiça, responsabilizar os criminosos, proteger as vítimas, prevenir novas ocorrências e promover mudanças sociais.

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