O grupo foi preso após furtar objetos de dentro de um carro estacionado em um restaurante; a ação foi flagrada por câmeras de segurança
Policiais militares prenderam na segunda-feira (9) três suspeitos de participar de uma quadrilha especializada em furtos que usava um aparelho bloqueador de travamento de carros para praticar os crimes. A prisão do trio chileno ocorreu na Rodovia Anchieta, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, após o furto de objetos de dentro de um veículo estacionado em um restaurante de um posto de combustível.
O crime foi registrado por câmeras de segurança do estabelecimento. Depois de usarem um aparelho que impede o travamento do carro, os suspeitos esperaram as duas vítimas se afastarem. Em seguida, eles se aproximaram, abriram as portas que não foram fechadas e levaram os pertences de dentro do veículo, fugindo em seguida em um outro carro.
A equipe em patrulhamento pela Rodovia dos Imigrantes foi acionada e iniciou as buscas. Os suspeitos foram encontrados no km 34, na pista sentido norte da Rodovia Anchieta. Um deles, de 28 anos, foi preso perto do veículo. Já os outros dois, 30 e 31 anos, tentaram fugir correndo por um matagal, mas também foram detidos após buscas.
Um dos suspeitos ainda tentou se passar por outra pessoa depois de ser detido. Com o trio, foram encontrados cinco notebooks, três celulares, um sapato feminino, uma mochila e três bolsas, além de um radiotransmissor com bloqueador de sinal de travamento de portas.
Uma das vítimas chegou a reconhecer por fotografia um dos envolvidos, informando que ele estava no estacionamento do restaurante quando ela chegou. Os objetos recuperados foram entregues.
Os homens são apontados como integrantes de uma quadrilha especializada que atua desta mesma forma em restaurantes das rodovias. Em agosto, outros dois homens, também chilenos, foram presos pela Polícia Militar na Rodovia Ayrton Senna, em Guarulhos, por praticar furtos desta mesma maneira.
Os três foram presos em flagrante e levados ao 4º DP de São Bernardo do Campo, onde o caso foi registrado como associação criminosa, furto e falsa identidade.